SISTEMA NERVOSO

sábado, 2 de maio de 2015

SISTEMA NERVOSO

Professora: Maria Evangelina Vicente

Utilizando pisca-pisca os alunos da professora Nina reproduziram cartazes representando o Sistema Nervoso realizando conexões nervosas, tornando o ensino mais significativo, prático e real.

Parabéns pelo excelente trabalho!

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Dicas Interessantes

Disciplina Alimentar para crianças

* A criança deve comer em um local tranquilo: a atenção deve estar somente na comida.

*Não deixe comer em frente à TV: a distração pode fazê-la comer em excesso sem apreciar o sabor dos alimentos.

* Não faça do momento de comer um momento de discussão: a criança deve associar esse momento ao prazer e ao descanso.

* Procure inovar nos pratos apresentando um visual diferente sempre que possível: a presença do lúdico ajuda muito nesses momentos.

* Os horários de refeição devem ser padronizados, com intervalos aproximados de 3 horas: lembre-se a disciplina é importante, inclusive para comer.

Fonte: Livro O cérebro e o corpo no aprendizado de Julianne Fischer

Cuide da Mente

Tenha um relacionamento harmonioso com sua família, sempre preserve um tempinho para atividades que lhe dêem prazer e mantenha sua autoestima elevada.

Faça Exames Preventivos

O diagnóstico precoce pode aumentar as chances de cura, por isso, consulte um médico e descubra quais exames preventivos são indicados para sua faixa etária.

Pratique Atividade Física

Escolha uma atividade que lhe dê prazer e pratique-a com frequência. Além disso assuma uma postura ativa no cotidiano: use as escadas, caminhe sempre que puder, saia para dançar e passeie com seu cachorro.

Tenha a Leitura como Hábito

A leitura possibilita uma viagem no tempo e no espaço, sem que seja necessário sair do lugar.Quem lê adquire conhecimento e enriquece o seu vocabulário.

Tenha um Comportamento Sexual Responsável

Use camisinha. Ter um comportamento sexual seguro ajuda a evitar doenças sexualmente transmissíveis como Sífilis e Aids.

Capacidade de Aprendizagem:

90% - Vê, ouve, fala e faz

70% - Vê, ouve e fala

50% - Vê e ouve

30% - Vê

10% - Ouve

Dez maneiras dos pais estragarem seus filhos:

1- Dar tudo o que eles quiserem.

2- Achar graça quando disserem nomes feios.

3- Nunca dar orientações religiosas.

4- Juntar o que eles deixam jogado e dasarrumado.

5- Discutir e brigar na presença deles.

6- Abarrotá-los de brinquedos, dinheiro, mimos, superproteção.

7- Não exigir nada, satisfazer todos os seus desejos.

- Dar-lhes sempre razão, tomando sempre seu partido, desculpá-los sempre.

9- Estar sempre ausente, não acompanhar, acomodar-se, omitir-se.

10- Nunca elogiar, não dar carinho, não ter tempo e vingar-se.

COMO MELHORAR NOS ESTUDOS

UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO

O primeiro passo para obter um melhor rendimento em seus estudos é fazer uma avaliação da situação atual, para que você possa detectar as falhas na técnica que utiliza. Avalie-se, observando os seguintes itens:

- motivação para o estudo;

- atitude durante as aulas;

- local de estudo;

- horário de estudo;

- hábito de leitura;

- atenção e memória.

Se você se auto-analisou e chegou à conclusão de que sua técnica de estudos deixa a desejar, então é sua vez de perguntar: "Como proceder? Como suprir as falhas?", ou então, "Que hábitos deverei cultivar para melhorar meu rendimento?". O segundo passo é justamente corrigir as imperfeições que você observou ao longo da auto-avaliação.

CORRIGINDO AS IMPERFEIÇÕES

Em sala de aula: como se comportar?Para ter como resultado a aprendizagem, é necessário que você crie o hábito, costume de estudar. Inicie, seguindo estas dicas: - evite falar durante as aulas;

- durante as explicações, esteja sempre atento e concentrado;

- idem, durante as atividades;

- seja um ouvinte ativo, participe da aula, pergunte ao professor sobre suas dúvidas, discuta com ele seus pontos de vista;

- faça anotações. As anotações aliviam a memória e permitem a repetição da matéria a qualquer momento, além de prender atenção e criar condição para reter a matéria com mais facilidade e por mais tempo;

- grife as partes mais importantes lidas em textos, livros etc; - faça todas as atividades de fixação, propostas pelo professor.

Em casa: o que fazer para melhorar?Para obter sucesso em seus estudos em casa, dois pontos são de suma importância: o local onde você vai estudar e a distribuição racional do tempo que você dispõe.

O local de estudo: silêncio

O estudante deve dispor de um quarto próprio ou organizar seu lugar de trabalho numa sala usada também por outros membros da família. Lembre-se de que mesmo tendo o lugar de trabalho organizado, não se deve dispensar o esforço de estudar. O lugar, apenas favorece.

Requisitos para um bom local de estudos:

- ter uma mesa ou escrivaninha com dimensões mínimas de 1,20 x 0,80m, para facilitar a ordem e o trabalho, além de oferecer lugar suficiente para o material de trabalho e os livros;

- a altura da mesa ou escrivaninha deve situar-se entre 0.70 m e 0,80 m;

- a mesa ou escrivaninha deve estar localizada de tal maneira que a luz natural venha da esquerda ou da frente, para evitar a formação de sombras;

- a melhor cadeira é aquela que não é macia demais nem dura demais, mas confortável, na qual se possa ficar sentado por várias horas sem sentir tensão muscular ou cansaço;

- ter uma estante onde possa colocar seu material escolar e livros, assim como também os livros usados em anos anteriores;

- o local deve estar distante o máximo possível do telefone e de aparelhos sonoros. Embora boa parte dos estudantes defenda que um fundo musical aumenta a produção, as pesquisas mostram que isso não é verdade, que a música de fundo diminui a concentração, fazendo cair o rendimento;

- evite buscas desnecessárias e caminhadas supérfluas, tendo sempre à mão: papel (almaço, ofício etc.), material para escrever (lápis, canetas esferográficas, canetas hidrográficas, canetas tipo marca-texto etc.), material para desenho (régua, transferidor, compasso e esquadros) além de outros materiais tais como borracha, grampeador, clips, fita durex, cola, cartolina, tesoura, apontador etc;

- recomendamos também um quadro de avisos (pode ser isopor ou outro material semelhante) para fixar mensagens, calendários de testes, lembretes etc.

O horário de estudo: uma necessidade

Muitos estudantes deixam a matéria acumular-se, retardando, até a véspera da entrega, a execução de um trabalho ou as leituras a serem feitas com vistas à realização de uma prova.

A atitude de relegar, adiar a realização de uma tarefa tem o mesmo efeito da necessidade de fazer tudo de imediato, ou seja, a aflição sobrepõe-se e não se consegue realizar nada. Inicialmente, bastam meios bem simples para planejar o uso gradativo do tempo.

A seguir, algumas dicas para planejar um horário de estudos. Siga estes passos:

- no formulário da página seguinte, coloque seu horário do colégio;

- em seguida, coloque as atividades não ligadas ao colégio (curso de inglês, ballet, judô, educação física, etc.);

- utilize uma agenda para organizar suas atividades. Escreva sucintamente o que deverá ser feito no dia-a-dia;

- procure dispor de quatro horas diárias (segunda a sexta) para as atividades ligadas ao colégio;

- estabeleça horário para lanches (máximo de 20 minutos); - opção 1: reserve as duas primeiras horas para a leitura de textos ou conteúdo dado nas aulas do dia, além de revisar conteúdos para testes e atividades marcadas para breve; as duas horas restantes devem ser dedicadas às tarefas escolares; - opção 2: divida estas 4 horas com as disciplinas de seu horário normal do colégio vistas no dia-a-dia, de acordo com sua capacidade para disciplinas que exigem cálculos ou leitura (por exemplo, se você apresenta maiores dificuldades em Matemática, reserve um espaço de tempo maior para esta disciplina);

- durante dez dias, faça diariamente um lembrete (fixe horários para tarefas do dia-a-dia etc., e fixe também o tempo que você vai dedicar a cada uma delas. Ao fim de cada dia, verifique se o planejamento foi objetivo em relação ao tempo e às tarefas planejadas. Veja se, por exemplo, o tempo que você previu para a resolução das tarefas de Matemática foi suficiente.

Conforme o caso, procure aperfeiçoar os próximos planejamentos. O planejamento do tempo só é racional se os períodos de trabalho planejados corresponderem ao seu ritmo de vida e forem previstas pausas e o tempo livre necessário para o descanso.

Começando a estudar elaborando desenhos representativos, ouvindo gravações, vendo um vídeo na televisão, utilizando "slides", transparências, o computador etc.

Estes são recursos que facilitarão a fixação do conceito estudado. No entanto, para que estes meios facilitem o processo de estudar é necessário que sejam aplicados após uma leitura do conteúdo.

Ler e questionar: o melhor método. Este é o mais conhecido instrumento de estudo.

Durante a leitura você deve:

- conhecer o vocabulário apresentado: tenha como hábito consultar o dicionário. Nunca deixe passar uma palavra desconhecida. Interrompa a leitura e recorra ao dicionário.Faça assim também com mapas e atlas. Lembre-se que com o domínio das palavras você adquirirá maior rapidez na leitura e melhor compreensão da mesma;

- ser um espectador de cenas: tente transportar-se mentalmente para o ambiente onde se desenrolam os fatos que o autor descreve. Imagine os fatos; - analisar gráficos e figuras ilustrativas: não deixe para vê-las no final. Quando houver indicação de gráficos, tabelas, interrompa a leitura e leia as indicações reportando-se ao gráfico ou tabela, até ter certeza de que entendeu;

- sublinhar o que é essencial: grife as partes que você considera mais importantes. Use cores diferentes, traços duplos, símbolos, palavras-chave, abreviaturas etc. Desta forma, será fácil localizar definições e conceitos essenciais, economizando tempo;

- comparar o que você está estudando com aquilo que é real para você: as vivências diárias, os programas de TV, propagandas, filmes, todos poderão ser associados às idéias do seu objeto de estudo;

- anotar suas dúvidas: coloque pontos de interrogação ao lado de trechos obscuros para você. Chegando ao fim do texto, volte para ver se suas dúvidas foram esclarecidas. Se isso não ocorreu, recorra ao professor ou discuta com seus colegas.

Após a leitura, você deve:

- Personalizar o seu estudo. Dê novos títulos e subtítulos, redividindo o texto.

Assim você o verá por uma nova ótica, além do que, será mais fácil reter as informações por partes;

- Perguntar-se, arguir-se. Crie as perguntas e tente respondê-las sem pesquisar. Depois confira as respostas;

- Resumir. Sintetize com suas palavras o que foi estudado. Num resumo, você deve colocar: tema central, definições essenciais, exemplos, casos particulares, observações etc; - Esquematizar. O esquema é um retrato sintético do assunto. Nele coloca-se o esqueleto do texto. Use chaves, setas etc.. Faça diagramas.

- Realizar atividades de fixação. Faça sempre todas as atividades que constarem em livros, cadernos, TDs etc. Leia bem o enunciado das questões e interprete o que está sendo pedido. Comece, então, a responder com atenção, sempre pesquisando no livro texto ou em outros meios que facilitem sua resposta.

Em caso de Matemática, Física e outras disciplinas que utilizam cálculos, observe bem as operações. Muitos erros ocorrem por insuficiência na tabuada ou falta de atenção;

- Verificar. Verifique se todas as suas respostas estão corretas, revendo o que foi feito. No momento da correção em classe, interesse-se, participe, discuta com o professor e com seus colegas.

Matemática: um caso à parte.

As queixas contra a Matemática vão desde a desvalorização da capacidade que o estudante possui até a desvalorização do professor que sempre é visto como um algoz. A Matemática é a ciência geral da ordem e da medida. A ordem aqui se refere ao encadeamento entre termos conhecidos e um termo desconhecido que se tornará conhecido graças à ordem em que colocam os demais desconhecidos. Exemplo: x + 3 = 8 x = 8 - 3 x = 5 A medida é a exigência de que todos os termos sejam da mesma grandeza e da mesma natureza. Não pode-se entender uma soma da seguinte natureza: uma maçã+ um limão + dois abacates. Entenderemos se tivermos: uma maçã + duas maçãs + cinco maçãs. Nesse caso as grandezas são as mesmas.Matemática é linguagem. Tem seus símbolos próprios, que representam e se relacionam de maneira própria. Uma proposição matemática é uma frase nesta linguagem diferente.

Para aprender a Matemática, é essencial que você:

- aprenda os símbolos: assim como para ler precisamos saber as letras e as sílabas, na Matemática temos que conhecer e dominar seus símbolos;

- estabeleça relações: você deve aprender a pensar com objetividade, interpretando os símbolos e entendendo o que significam;

- domine as relações: compreenda e relacione os conceitos.Problemas: um problema sério. Para resolver problemas em Matemática, você deve:

- compreender seus apontamentos, seus conceitos e suas técnicas de solucionar;

- ter certeza de que entendeu bem o enunciado, saber exatamente o que é desejado em sua resposta e copiar os dados em local separado;

- dispor das fórmulas necessárias. Elabore um fichário com as fórmulas importantes dadas ao longo do ano pelo professor; - resolver as incógnitas, colocando os dados na fórmula e efetuando os cálculos. Enfim, Matemática não é difícil... Basta que você compreenda sua linguagem, seus símbolos e aprenda a relacioná-los. Sinta que é muito importante o desafio que ela provoca à sua capacidade de raciocinar e aproveite a enorme sensação de vitória ao encontrar a resposta certa.

TESTES E ATIVIDADES

Bem poucos são os estudantes que afirmam não temer os testes. Tudo parece estar correndo bem, até que o primeiro teste se aproxima. O teste é, afinal de contas, uma avaliação do que o estudante sabe e de como ele trabalhou e estudou durante as semanas que o antecedem. Observamos que muitos estudantes tentam suprir suas falhas nas vésperas dos testes.

Provavelmente você já ouviu colegas se gabarem do quão pouco dormiram e como conseguiram sobreviver a café e outros estimulantes, passando a noite em claro, estudando. Parece que é valorizado comentar o quanto se "descabelaram" em vésperas de exames. Quanto a este super esforço, o conselho que damos é você não acreditar muito num tipo de preparo assim, e organizar sua própria vida para que seus hábitos de estudo sejam eficientes e deem-lhe condições de enfrentar situações como estas. Para fazer seus testes com uma dose maior de tranquilidade, atente para os seguintes pontos:

- leia as instruções detalhadamente (se houver) bem como cada uma das questões até certificar-se de que as entendeu;

- verifique o grau de dificuldade das questões e eventualmente seu valor, em pontos ou escores;

- planeje o tempo, de acordo com a extensão e o grau de dificuldade das questões;

- uma questão que só vale 10% do teste só deve ocupar 10% do tempo disponível; - não comece logo escrevendo tudo que sabe sobre o assunto. Tenha em mente a questão exata solicitada, reúna e ordene a matéria, fazendo um esquema mental da resposta. Evite desvios do assunto;

- após cada resposta, deixe espaço para eventuais acréscimos; - use a linguagem adequada ao assunto, por exemplo, formulações exatas e terminologia específica nas ciências exatas;

- resolva primeiro as questões mais fáceis. Isso proporciona sensação de êxito e reduz o nervosismo, criando autoconfiança; - em caso de dificuldades, passe para as outras questões;

- cuidado com algumas palavras. Certas afirmações podem, à primeira vista, parecerem corretas, mas podem ser apresentadas com advérbios ou adjetivos que as tornam falsas. Fique alerta com expressões como: tudo, maioria, sempre, algumas vezes, nenhum, pois elas modificam a afirmação feita; - use plenamente todo o tempo disponível. Muitas vezes certos detalhes e soluções surgem de repente, depois de algum tempo; - reserve um tempo para correções finais. Não entregue a prova antes de relê-la; - em testes que exigem a solução de problemas, leia e releia, sublinhando os dados importantes para a solução;

- não se impressione se o problema for longo.

Leia com calma, identificando o que é pedido e ordene os dados necessários para o cálculo; - resolva organizadamente. Isto facilitará no momento da revisão final.

TRABALHOS ESCOLARES

Temos que considerar dois aspectos fundamentais em um trabalho escolar:

- o conteúdo;

- a forma.

O conteúdo: o que colocar.

O conteúdo vai variar muito, mas ele sempre estará ligado às matérias que você está estudando em seu curso. Os métodos de estudo o ajudarão, assim, em relação a ele.

Só acrescentaremos algumas sugestões:

- o tema deve estar bem claro para você. Para facilitar, divida-o por etapas;

- procure auxílio em enciclopédias, livros, revistas ou na biblioteca de sua escola;

- leia todo o material que você conseguir reunir. Faça um resumo deste material; se precisar transcrever (para citar com as mesmas palavras do autor do texto, uma definição ou um conceito), não esqueça de anotar imediatamente abaixo a fonte de pesquisa e de colocar aspas nos trechos copiados.A forma: como apresentar. Os trabalhos escritos e a pesquisa escolar têm também a finalidade de iniciá-lo num trabalho metódico e organizado, além da procura de conhecimento a respeito do tema. Portanto, a observação de regras comumente aceitas em trabalhos científicos se faz necessária. Em termos formais, um trabalho deve ter:

- sumário: é uma apresentação resumida do seu trabalho, que deve conter as suas propostas, as idéias básicas e sua conclusão, de forma objetiva e sucinta;

- introdução: é uma justificativa do tema e deve conter o objetivo do trabalho e também um resumo da estrutura, ou seja, de como ele está organizado;

- exposição propriamente dita: abrange todo o conteúdo do trabalho, é uma seqüência de idéias desenvolvidas a respeito do tema;

- conclusão: aqui você poderá incluir o que você aprendeu e os itens que continuam sendo dúvida para você, colocando assim uma conclusão pessoa sobre o assunto;

- referências bibliográficas: nesta última parte virá uma relação clara e simples das fontes utilizadas. Elas podem ter sido livros, artigos de revistas, jornais, enciclopédias etc. Procure seguir a seguinte ordem: - autor do artigo.Ponto;

- título e subtítulo. Ponto;

- local da publicação. Vírgula; - editora. Vírgula; - data (dia,mês e ano, se possível). Vírgula; - número ou título de caderno, secção, suplemento,etc. Ponto; - indicação das páginas do artigo. Ponto;

TRABALHOS EM GRUPOS

Trabalhos em grupo, ao contrário do que possa parecer, não dispensam o estudo individual, enriquecem-no. O grupo provoca questionamento, debates e trocas de idéias que ampliam as possibilidades de aquisição de conhecimentos por parte do indivíduo. Favorecem ainda a formação do pensamento crítico, que detecta falhas e conduz o estudante a reformular idéias e raciocínios para o aprimoramento do estudo. Faz-se necessário, para um trabalho eficiente do grupo, o estabelecimento de normas mínimas de funcionamento e de conduta dos membros. Tais regras visam à ação de todos em prol dos objetivos comuns sem sobrecarga de trabalho para alguns membros. Condições para a eficiência do grupo: - o grupo deve ter um mínimo de três e um máximo de seis pessoas, com facilidade de comunicação entre si e possibilidades reais de encontro fora do colégio; - divisão eqüitativa das tarefas e disposição para o trabalho; - escolha, opcional, de um dos membros para coordenar as atividades; - objetividade, busca de eficiência, serenidade e responsabilidade;

- ser democrático, buscando o consenso e demonstrando respeito às decisões tomadas em grupo. A primeira reunião de trabalho, após o recebimento da tarefa, deve ter, em sua pauta, os seguintes tópicos:

- organizar o programa de trabalho a ser executado;

- se necessário, o grupo deve discutir e decidir sobre o tema a ser estudado;

- determinar fontes a serem consultadas e a distribuição das tarefas;

- definir local, data e horário da próxima reunião. Pontos a serem observados nas reuniões subsequentes:

- assiduidade e pontualidade são de suma importância;

- os comentários deverão se restringir ao tema;

- a apresentação dos temas deve obedecer a uma seqüência lógica;

- é preferível não haver interrupções durante as apresentações individuais. Dúvidas, sugestões e críticas devem ser anotadas; - discussão das tarefas após as apresentações, com expressão livre de cada elemento do grupo sobre pontos específicos ou sobre o conjunto estudado;

- a elaboração do esquema do trabalho deve ser feita a partir das discussões (explicitar as idéias, a argumentação utilizada etc.);

- analisar o trabalho, assumindo postura crítica.Como elaborar um relatório. A elaboração de um relatório é uma das atividades que, nos últimos tempos, vem sendo explorada com bastante freqüência pelos professores. Assim sendo, para apresentar um relatório de bom nível é necessário seguir as etapas abaixo:

- identificação: especificar claramente a instituição (Colégio Christus, em nosso caso), unidade, série, turma, turno, disciplina, professor, estudante, título e data de realização da atividade;

- objetivos: descrever a(s) finalidade(s) da atividade;

- fundamentos teóricos: descrever, com suas palavras, após pesquisar em livros, apostilas, roteiros de atividades etc., os fundamentos teóricos necessários para uma boa compreensão da atividade;

- material utilizado: descrever o material usado na atividade; - procedimento experimental: descrever o procedimento utilizado para a execução da atividade;

- resultados: apresentar os resultados obtidos em cada item da atividade;

- discussão dos resultados: responder ao questionário do roteiro e discutir os resultados de forma sucinta e objetiva;

- conclusão: depois da obtenção e análise dos resultados, fazer um comentário sobre e como os objetivos da atividade foram alcançados;

- referências bibliográficas: colocar, no final do relatório, as fontes utilizadas para pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

FERNANDES, Maria Nilza. Técnicas de Estudo (Como estudar sozinho). São Paulo, Editora Pedagógica e Universitária Ltda, 1979.

MAGRO, Marina Celeste. Estudar também se aprende. São Paulo, Editora Pedagógica e Universitária Ltda, 1979.

ALAIZA. Lurdes/ AMBROSIO, Genaro P./ Martin, Enrique Congrains. Aprenda a estudar. São Paulo, Editora Harper e Row do Brasil Ltda, 1979.

Notas metodológicas; subsídios a uma aprendizagem efetiva. Fortaleza, UNIFOR, 1989.